sábado, 1 de novembro de 2008

RBD ainda não assimila a separação.



Há algumas semanas para que as cortinas se abram pela última vez para um dos shows do fim do RBD, seus integrantes ainda não compreendem a dimensão do que o grupo representou para a música e para uma geração de jovens ávidos de ter artistas com quem identificar-se.

"Dói um pouco e é complicado refletir sobre o momento, mas até terminar não vamos nos dar conta do que tínhamos nas mãos", declarou a Notimex o integrante Christopher Uckermann, sobre o fechamento do ciclo da afamada banda que alcançou o sucesso mundial em quantos anos.

"Todos sofremos com a notícia do fim de RBD e alguns estão sentindo mais que outros, mas sempre alguém tem que falar mais que o outro e dizer bom, de qualquer maneira já acabou", manifestou o intérprete com certa resignação.

Da mesma forma e a pergunta expressa, Christopher disse que apesar dos grandes sucessos e do realizado em poucos anos por RBD: "Não devem nos considerar milionários ou que não necessitamos trabalhar pelo resto de nossos dias".

Afirmou: "Não somos ricos, nem nada disso. Ganhamos bem mas éramos empregados. Há pessoas por atrás que são os donos do RBD e não somos nós que levamos o dinheiro, infelizmente".

O integrante foi entrevistado aqui por esta agência de notícias depois de realizar no México seu aniversário de 22 anos e pela divulgação do qual poderia ser o último concerto internacional da banda, no dia 5 de dezembro em Los Angeles, a Califórnia.

Desta forma, a região com o maior número de mexicanos fora do seu país escutaria pela última vez ao vivo temas como "Rebelde", "Sólo quédate en silencio", "Sálvame", "Ser o parecer" e "Un poco de tu amor", entre outros.

"Para nós, Los Angeles sempre vai ficar como algo muito especial em nossas vidas. Temos muito vivo este show que superou todos os recordes de público no coliseu", lembrou.

"O coliseu nunca se esquecerá tão facilmente. Esse dia foi histórico para nós e será uma parte importante principalmente agora que vai ser o final de nossa turnê de despedida", ressaltou.

Christopher contou que nos últimos dias o grupo vendedor de cerca de 10 milhões de álbuns tem divulgado a nova produção musical que lançaram como disco de sucessos.

Indicou que até o momento sabem que o último show será em Los Angeles, depois de outros eventos nas próximas semanas na Colômbia e a Venezuela, para possivelmente finalizar na Cidade do México.

Foi perguntado ao integrante do grupo que chegou em ter concertos no Brasil, na Polônia e na Eslovênia, se lhe dá arrepios pensar que isto está acabando quando ainda para muitos o projeto devia continuar por mais alguns anos?, por isso disse:

"É um pouco complicado como dizemos. É um processo que temos que viver os seis e mais ninguém, pelo contrário é preciso desfrutar os últimos shows que nos restam".

A respeito de quem mais sofreu dos seis integrantes (Anahí, Poncho, Dulce María, Christian, Maite ou ele)? o anunciado final da banda surgida graças ao sucesso de uma telenovela mexicana, indicou:

"Todos e entre todos nos damos força. Sempre estamos o um para o outro já que ao conviver por tantos anos somos como irmãos, como uma família que viveu tantas coisas e nos conhecemos muito".

Negou os boatos de que ele está para se lançar como solista. "Gravei uma canção que canto nesta última parte da turnê mas começaram a dizer que já andava de solista, mas não é verdade", cotou.

"Em um futuro sim gostaria de seguir na música e no cinema, mas não poderia dizer nada concreto, já que por enquanto só estou concentrado no fim do RBD", replicou.

Sobre as passeatas e mobilizações que causou a notícia do fim de RBD comentou que foi uma surpresa e lembrou: "Anahí teve um impulso e disse vamos lutem para que isto não se acabe".

Indicou que "isso fez os fãs reagirem, os agradecemos por estas expressões, quanto ao fim não é só decisão da empresa, mas de nós e de toda a equipe", assegurou sem querer dar mais pormenores.

Manifestou que uma de suas satisfações não é que lhe digam que é o mais bonito do grupo, "Quando um fã diz que lhe encantou determinadas cenas ou que lhe gosta como cantou, isso é mais satisfatório".

Reconheceu que "é algo bastante legal das fãs pois chegamos onde chegamos por juntar todas os admiradores de cada um de nós e assim é como se formaram os admiradores de RBD".

Por último, apontou que todos concordam que RBD é e seguirá sendo algo muito especial nas suas trajetórias. "É algo que nos marcou por toda a vida, como uma tatuagem que temos na alma, como algo muito especial e uma magia que conseguimos".

Fonte: Crónica México.
Tradução: Christopheruckermann.org

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